Alunos a partir do 1º período e público externo
O filme, cujo título original é “Twelve Angry Men”, trata-se de um clássico produzido inicialmente em 1957, versão em preto e branco. Porém, em 1997, teve uma refilmagem em cores, dirigida por William Friedkin, com duração de 117 min.
Sinopse do filme – Um jovem porto-riquenho é acusado do brutal crime de ter matado o próprio pai. Quando ele vai a julgamento, doze jurados se reúnem para decidir a sentença, levando em conta que o réu deve ser considerado inocente até que se prove o contrário. Onze dos jurados têm plena certeza de que ele é culpado, e votam pela condenação. Contudo, um dos jurados discorda desta decisão e todos são obrigados a rever os fatos e circunstâncias do crime para defender sua decisão.
Em virtude dessa discordância, várias circunstâncias que norteiam o processo de argumentação surgem. Assim, este é o foco deste grupo, pois vamos discutir as posturas argumentativas dos jurados à luz da retórica aristotélica, especialmente no que tange ao “pathos” e “ethos”, avaliando as influências no processo de argumentação e de manipulação do outro a partir da capacidade de uso da lógica ou da falácia. Ao mesmo tempo, vamos refletir acerca das influências no processo argumentativo a partir das concepções de memória de Jacques Le Goff.
Convidado: Leivan Silva
Início em: 12/03/2020
Término em: 23/04/2020
Horário: 17h às 18h40
Carga Horária: 12h
Professora da FDV.
Doutora em Letras pela UERJ, com pesquisa centrada no discurso jurídico.